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PROJETOS

PROJETO DE EXTENSÃO

COLHER URBANO: TRILHAS AGROECOLÓGICAS EM DIREÇÃO À SOBERANIA ALIMENTAR

FINANCIAMENTO PROEXT-UFRRJ
COORDENAÇÃO: ROBERTA CARVALHO ARRUZZO

O presente projeto de extensão visa organizar, amparar e oferecer suporte para a continuidade de uma atividade que envolve extensão, ensino e pesquisa e que já está em andamento. Desde 2018 vem sendo desenvolvida uma horta comunitária no Instituto Multidisciplinar, envolvendo estudantes da graduação e pós-graduação em geografia, seus familiares, moradores do entorno do campus, técnicos, funcionários terceirizados, agricultores da Feira da Agricultura Familiar e professores do curso de geografia. Visamos, através da realização de encontros semanais que envolvem discussões teóricas e práticas com os participantes, a manutenção, no Instituto Multidisciplinar, de um espaço que permita a discussão teórica e a experimentação de práticas agroecológicas e de economia solidária através da construção e gestão de uma horta urbana comunitária. No contexto de pandemia de Covid-19 esta atividade se manteve e disseminou para os espaços domésticos, tendo se constituído como importantes elementos para debatermos soberania alimentar em contextos urbanos. Como um laboratório, buscamos que as experiências de diálogos e práticas desenvolvidas nestes espaços possam estimular que os participantes a que desenvolvam ou se envolvam em propostas similares em outros locais, funcionando assim como um multiplicador de pequenas hortas urbanas e experiências de agroecologia e ajuda mútua, que ajudem a trilhar caminhos em direção à soberania alimentar.

PROJETO DE PESQUISA

AGRICULTURA E AGROECOLOGIA EM TERRAS PERIFÉRICAS: ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO NA BAIXADA FLUMINENSE

FINANCIAMENTO UFRRJ E FAPERJ
COORDENAÇÃO: ROBERTA CARVALHO ARRUZZO

As áreas periféricas das metrópoles são um importante ambiente para pensarmos a agricultura e produção de alimentos, porém pouco pesquisado como tal. Com crescimento urbano acelerado nas décadas de 70 e 80, associado em grande parte às dinâmicas de modernização da agricultura e ao êxodo rural (Santos, 2005), a região da Baixada Fluminense figura como área de extremo interesse nesta perspectiva: produção, consumo e circulação de alimentos, além do debate sobre soberania alimentar. Buscaremos aqui, investigar e (geo)grafar estas práticas de agricultura rural, urbana e periurbana, associadas às feiras de comercialização direta na Baixada Fluminense, visando destacar sua importância econômica e social, bem como seus significados para os produtores, comercializadores e consumidores, objetivando identificar, analisar e mapear a produção, comercialização e consumo de alimentos oriundos da agricultura realizada na Baixada Fluminense e entender seus significados para os sujeitos que produzem e consomem estes alimentos. Destacamos ainda como fundamental a perspectiva de pensarmos estas questões no contexto atual de pandemia de Covid-19, em que as áreas periféricas estão extremamente vulneráveis e deverão sofrer profundamente com as repercussões sanitárias, sociais e econômicas no período póspandemia (Rocha, 2020 e Fortes, Oliveira e Sousa, 2020). Estas questões, além de suas relações com o agronegócio e a luta pela terra no campo Brasileiro (Alentejano, 2020), poderão ter efeitos nos processos ligados à segurança alimentar nas periferias das metrópoles. Neste sentido, estacaremos os municípios de Nova Iguaçu e Seropédica, buscando aprofundar as experiências e o mapeamento coletivo nestes dois casos específicos. A presente proposta vem solicitar o apoio de um(a) bolsista de Iniciação Científica para a coleta e sistematização de dados associados ao projeto. Vale destacar que uma versão anterior deste projeto está aprovado no edital APQ1 (Faperj- 2019), facilitando sua viabilidade. Para a realização da pesquisa proposta, partimos da concepção de uma metodologia que valoriza a troca horizontal com as comunidades, seus interesses, experiências práticas e lutas cotidianas e simbólicas para elaboração e divulgação de mapeamentos que possam dialogar com e visibilizar estas práticas e histórias de produção de alimentos em terras periféricas.

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